São Paulo, 13 de novembro de 2007.

Com referência a matéria publicada no site G1 em 08/11, com o título “Água da torneira é potável, mas paulistas buscam filtros e purificadores”, - http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL174046-5605,00-AGUA+DA+TORNEIRA+E+POTAVEL+MAS+PAULISTAS+BUSCAM+FILTROS+E+PURIFICADORES.html - a Abrafipa esclarece:

1 – A frase: "O principal argumento é que os produtos químicos usados no tratamento podem prejudicar a saúde", imputa a todo o setor de filtros e purificadores uma afirmação equivocada. Diferente do afirmado na matéria, o principal argumento utilizado na venda de filtros e purificadores é propiciar ao consumidor segurança extra quanto à qualidade da água para consumo humano, uma vez que, conforme declaração da própria Sabesp, a responsabilidade das estações concessionárias vai até o hidrômetro das residências e grande parte da população não realiza a limpeza semestral da caixa d'água e manutenção das tubulações, favorecendo o surgimento de contaminações por impurezas;

2 - Ressaltamos que o uso dos produtos químicos em questão é de fundamental importância para o tratamento e armazenagem da água na caixa d'água, cabendo às estações concessionárias utilizá-los em conformidade com o disposto pelo Ministério da Saúde. A ação dos filtros e purificadores em reduzir os produtos químicos no momento do consumo visa principalmente eliminar gostos e odores provenientes dos mesmos, e há aparelhos que também reduzem coliformes fecais, totais e bactérias. A fabricação e as características de tratamento dos filtros e purificadores são devidamente normatizadas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, segundo as normas NBR 14908:2004 (aparelhos por pressão) e NBR 15176:2004 (aparelhos por gravidade), atendendo as exigências do INMETRO, com mais de 100 modelos certificados no País;

3 - As frases atribuídas ao sr. Moacyr Domingues, Presidente da Abrafipa: “Os produtos químicos que as empresas colocam são para tirar germes e bactérias. O que pode acontecer é ela chegar a sua residência com excesso de produtos. Se você tomar uma água desta, vai prejudicar a saúde”, retrataram uma colocação frente a uma situação hipotética colocada durante a entrevista, sobre o que pode ocorrer se houver excesso de dosagem;

4 - Por parte da Abrafipa, jamais existiu qualquer situação de confronto com entidades ligadas ao tratamento de água. Em sete anos de existência, sempre procuramos estabelecer uma relação de cordialidade e respeito mútuo, principalmente porque há produtos do setor que têm utilização recomendada para água previamente tratada por estação concessionária.

Atenciosamente,

ABRAFIPA - Associação Brasileira das Empresas de Filtros, Purificadores, Bebedouros e Equipamentos Para Tratamento de Água